Estava agora a pouco assistindo o CQC e vi a polêmica repercussão em torno das afirmações do Deputado Jair Bolsonaro, o que impulsinou-me a expressar minha opinião a respeito.
Pra quem não sabe o "nobre" deputado está no seu sétimo mandato. Aí eu pergunto quem elegeu esse cara, para que o mesmo deboche da cara da gente sem o menor pudor? Lembrando da afirmação dele em ser um puritano que não gosta de promiscuidade. rs.
No quadro do CQC, Preta Gil havia perguntado o que Jair faria se seu filho namorasse uma garota negra. Ele responde:
Vejo o julgamento que fazem do parlamentar por todo o país, o execrando por emitir sua opinião sensacionalista. O que me indigno é que boa parte dos que o crucificam pensam como ele. São poucos, em percentual, os brasileiros que aceitam a homossexualidade de seus filhos por exemplo. Vejo no lunático a opinião de milhares e milhares que o elegeram como representante, que num momento de surto, tem inúmeros lapsos na fala que expressam suas verdadeiras convicções, o que choca nossa sociedade ora moderna, ora puritana. Vejo que estamos muito preocupados com a opinião de pessoas públicas, muito mais que as nossas opiniões, muitas vezes veladas ou escondidas atrás do anonimato, por medo de afastar-se da mediocridade.
Observo que sempre estamos esperando por mudanças, porém com muito medo delas. Medo de arriscar, de pagar o preço, de sair da zona de conforto. Quantos de nós, até mesmo esquerdistas, não temeram quando Lula foi eleito? Ou melhor a palavra certa nesse caso não seria temor e sim tensão. Todos nós temos medo do novo e por isso nos furtamos quase sempre. Raramente temos coragem de dizer o que realmente pensamos sobre o nosso cotidiano. Estamos muito mais preocupados em reproduzir discursos de alguém, porque esses falaram e em algum momento tiveram virtude, nisso nos escondemos, para sermos aceitos. Trabalhamos em prol de sempre agradar, mesmo que isso seja prejudicial ao outro; é apenas o que ele quer ouvir, para ter o ego confortável.
De fato não sei o que é pior entre reproduzir o discurso de alguém, sem nenhuma originalidade, ou se furtar e não dizer nada a respeito. A mediocridade dá ânsia de vômito. Coitado de Jesus: o povo que o seguia gritava: Senhor, Senhor; foi so ele está no desconforto e o discurso mudou: Crucifique-o, crucifique-o.
Pelo amor de Deus, vamos sair do lugar de vítimas da História, por favor.
Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Não corro esse risco porque os meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu.Dou meus parabéns ao deputado não pela declaração em si, mas pela discussão que girou em torno de sua opinião. Lembro-me aqui de uns enscritos do também "nazista" Arnaldo Jabor que, com razão, afirmava ser o brasileiro um povo bobalhão, que acha graça em tudo, como se estivesse contando piada no enterro do próprio pai.
Vejo o julgamento que fazem do parlamentar por todo o país, o execrando por emitir sua opinião sensacionalista. O que me indigno é que boa parte dos que o crucificam pensam como ele. São poucos, em percentual, os brasileiros que aceitam a homossexualidade de seus filhos por exemplo. Vejo no lunático a opinião de milhares e milhares que o elegeram como representante, que num momento de surto, tem inúmeros lapsos na fala que expressam suas verdadeiras convicções, o que choca nossa sociedade ora moderna, ora puritana. Vejo que estamos muito preocupados com a opinião de pessoas públicas, muito mais que as nossas opiniões, muitas vezes veladas ou escondidas atrás do anonimato, por medo de afastar-se da mediocridade.
Observo que sempre estamos esperando por mudanças, porém com muito medo delas. Medo de arriscar, de pagar o preço, de sair da zona de conforto. Quantos de nós, até mesmo esquerdistas, não temeram quando Lula foi eleito? Ou melhor a palavra certa nesse caso não seria temor e sim tensão. Todos nós temos medo do novo e por isso nos furtamos quase sempre. Raramente temos coragem de dizer o que realmente pensamos sobre o nosso cotidiano. Estamos muito mais preocupados em reproduzir discursos de alguém, porque esses falaram e em algum momento tiveram virtude, nisso nos escondemos, para sermos aceitos. Trabalhamos em prol de sempre agradar, mesmo que isso seja prejudicial ao outro; é apenas o que ele quer ouvir, para ter o ego confortável.
De fato não sei o que é pior entre reproduzir o discurso de alguém, sem nenhuma originalidade, ou se furtar e não dizer nada a respeito. A mediocridade dá ânsia de vômito. Coitado de Jesus: o povo que o seguia gritava: Senhor, Senhor; foi so ele está no desconforto e o discurso mudou: Crucifique-o, crucifique-o.
Pelo amor de Deus, vamos sair do lugar de vítimas da História, por favor.
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