Bom pessoal; estou voltando novamente hoje aqui pra deixar algumas palavras.
Sempre fui um cara adepto da revolução. Às vezes a quis na “mão grande”, mas a maturidade e experiência do dia-a-dia nos mostra alguns atalhos para alcançar, ou pelo menos diminuir o caminho até a chegada aos objetivos.
Para mim a revolução, entendida aqui como uma mudança não somente na forma de administrar, mas numa mudança substancial na cultura, tinha que acontecer na arma, numa anarquia transitória de poder. Porém o tempo vai passando e a gente percebe que o ponteiro do relógio corre no sentido horário.
A forma que o sistema se articula é demasiadamente pesada e cruel. Os que tentam se contrapor ele o acusa, julga e condena. Enfim, sonhos não alimentam, não vestem, não tantas coisas, entretanto nele tudo é possível. A linha que o separa da realidade é extremamente tênue, embora alguns consigam com maestria passear sobre ela, como verdadeiros equilibristas de circo, espero um dia ainda chegar lá.
Enfim, hoje percebo que o caminho mais fácil para revolução, começa no pensamento, antes mesmo que as palavras. Enveredei-me na descoberta de que para que o mundo mude, é necessário o primeiro passo, que é a mudança dentro de nós mesmos. Mudança de perspectiva, mudança no olhar ao outro, observando-o como diferente, um alguém que em conjunto com a gente tem um grande potencial para uma mudança robusta na sociedade, para torna-la cada vez menos cruel e intolerante.
Antonio Melo.
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